Com a Encarnação e a vinda de Jesus até nós, foi-nos revelado o verdadeiro rosto de Deus, o Invisível, que desde sempre a humanidade procurou.
Jesus mostrou-nos a bondade e a misericórdia do Pai, provou a proximidade de Deus com sua criação e abriu-nos as portas para uma amizade verdadeira, profunda e sincera com o nosso Criador.
Agora, podemos dizer que vimos o Pai, pois Jesus disse: “Quem me vê, vê o Pai” (João 14,9), conhecemos a Deus e podemos nos dirigir diretamente a Ele para confiar a nossa vida, com todas as suas situações, alegrias e tristezas, angústias e esperanças, através do Espírito Santo, que se derrama continuamente sobre nós.Isso constitui-se como um fato grandioso principalmente para nós jovens, pois temos um amigo fiel, uma amizade sincera, na qual podemos ser nós mesmos, sem medo e entregar a Deus o nosso mais íntimo “eu”.
Porém, a proximidade oferecida pelo Senhor não pode ser entendida de qualquer modo. Ele continua sendo o Grande Deus e, como tal, deve ser adorado.
O mundo atualmente resolveu esquecer a justiça de Deus. A condenação e o inferno foram postos de lado, porque o pecado não existe mais. Caímos na tentação de viver jogando Deus para o lado, excluindo-o da nossa vida porque cremos que Ele nos salvará independentemente do nosso arrependimento.
O modo correto de aproveitarmos ao máximo a amizade concedida pelo Senhor em Jesus Cristo é respeitá-Lo e adorá-Lo. Precisamos nos reconhecer pecadores, nos arrependermos e confiarmos na sua imensa misericórdia, que não se separa da justiça. Conversemos com Deus, escutemo-Lo, mas não esqueçamos que Ele é o Deus Todo-poderoso, ao qual devemos o mais puro amor.
Simão Pedro Araújo de Medeiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário